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Minicursos

01. METODOLOGIA DA PESQUISA QUALITATIVA EM EDUCAÇÃO

Prof. Filipe Antonio (PPGEduc-UFPE)
Profª. Paloma Almeida (PPGEduc-UFPE)
Profª. Roberta Mendonça (PPGDH-UFPE)

A construção da metodologia científica eficiente para a construção de artigos científicos, monografias, dissertações e teses faz parte do currículo de cursos de graduação e pós-graduação. É exigido do estudante uma metodologia aliada a construção do conhecimento que se espera alcançar e problematizar. Mas na realidade de muitas faculdades pós-graduações e especializações em educação o estudante se depara com um sentimento constante de medo e de angústia ao lidar com a exigência científica da escrita acadêmica. Sendo assim, propomos como minicurso uma breve introdução ao campo da metodologia qualitativa em educação. Buscando minimizar as perguntas e medos constantes de alunos/as que estão em fase de término de curso e que precisarão escrever cientificamente.

02. SISTEMATIZAÇÃO DO CURRÍCULO LATTES 

Prof. Msc Fernando Cardoso (UNIFAVIP/PUC-Rio)
Alunos do Projeto de Iniciação Científica:
Direitos Humanos, violência e diversidade humana no período ditatorial, no agreste pernambucano (1964-1985).

Este minicurso busca apresentar e sistematizar com as(os) suas/seus participantes informações relacionadas ao preenchimento do Currículo Lattes. Trata-se de uma atividade direcionada a esmiuçar os tipos de certificações, publicações, projetos de pesquisa/extensão, eventos, formação, etc, e seus respectivos espaços na Plataforma Lattes (CNPq). O minicurso assumirá um caráter prático, familiarizando o público com esta plataforma, sua importância e principais aspectos acadêmicos.

03. SAÚDE MENTAL E DIREITOS HUMANOS

Profª. Kaline Batista (UNIFAVIP)

Aspectos históricos e conceituais sobre a saúde mental no Direito Penal brasileiro; Relação entre transtorno mental e crime; Imputabilidade, inimputabilidade e semi-imputabilidade penal; Perícia Psiquiátrica; Normatização de procedimentos e direitos; Breves apontamentos sobre o histórico normativo no tocante a inimputabilidade por transtorno mental, no Brasil; Periculosidade e criminalização do transtorno mental; Princípios e direitos previstos aos indivíduos com transtorno mental que cometeram delitos; A Política Antimanicomial no Brasil; Breve abordagem sobre o holocausto brasileiro; Os invisíveis na execução penal: um olhar sobre saúde mental, segurança pública e direitos humanos; Análise de dados do Relatório do Conselho Federal de Psicologia acerca de inspeções realizadas em 2015 nos manicômios brasileiros; Conclusão e debates.

04. DROGAS E QUESTÕES DE GÊNERO

Profª. Luísa Vanessa (PPGD-UNICAP)

Esse minicurso objetiva provocar e socializar discussões a respeito das temáticas de drogas e questões de gênero, a partir de um olhar voltado à práticas utópicas, de sororidade e uma política de redução de danos. Uma vez que fazemos parte de uma estrutura social extremamente machista, sexista, patriarcalista e desumana, frente a um Estado conservador e traçado por padrões ligados ao autoritarismo. Será discutido também sobre uma suposta identidade de igualdade em relação a mulher no contexto das guerras às drogas tematizando os padrões estereotipados da sociedade. Para além dos debates, o objetivo desse minicurso é desconstruir e construir opiniões a partir de um olhar humanístico, quebrando os tabus impostos pela sociedade arcaica, fazendo um recorte a partir de vivência de mulheres mulas do tráfico de drogas, na Colônia Penal Feminina de Buique-PE.

05. VIOLÊNCIA DE GÊNERO EM CONTEXTO INDÍGENA

Prof. Glebson Bezerra (PPGD-UNICAP)

Levando em consideração suas conotações culturais, a violência é um fenômeno social, de tal modo, buscamos compreender a violência doméstica nas suas variáveis culturais, não menosprezando os aspectos culturais que a rodeiam e que estão ligadas aos processos e dinâmicas vivenciadas pelas mulheres. Nesse contexto que surge a Lei Maria da Penha e ao analisarmos os impactos causados por ela, temos a noção de que a referida norma surgiu para prevenir e erradicar a violência doméstica e familiar contra a mulher, o que tem por consequência o enrijecimento do tratamento penal dados aos agressores. É neste sentido, que colocamos o conceito de gênero como uma categoria útil de análise, com relevo para a abordagem histórico-cultural e a introdução das experiências pessoais e subjetivas das mulheres. Desse modo, observando a criação da Lei Maria da Penha e sua aplicabilidade em casos de interculturalidade, é possível considerar a intensificação de relação dos indígenas com os “não indígenas”. Uma vez que a violência contra a mulher indígena é um tema ainda invisível, embora haja relatos de mulheres Guarani que apanham dos homens dentro de casa, mas tudo é escondido, vedado. Dessa forma, propomos como Minicurso, a discussão acerca da temática da violência de gênero em espaços de interculturalidade. Visto que, faz-se necessário quando se fala de gênero e de sexualidade indígena, ter um olhar etnográfico com as pessoas indígenas com quem dialogam, uma vez que se é importante o conhecimento da cultura deste. 

06. MOVIMENTO LGBT NO BRASIL

Prof. Esp. Emerson Santos (PPGEduc-UFPE)

Introdução ao estudo das questões que envolvem o surgimento, trajetória, tensões e conquistas do Movimento de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) no Brasil. Introdução a discussão a respeito da violência LGBTfóbicae o seu papel na construção de uma identidade coletiva entre os/as militantes/ativistas do Movimeto LGBT no Brasil.

07. O FEMINISMO MUDOU A CIÊNCIA? (DES)ENCONTROS EPISTEMOLÓGICOS PARA UMA FILOSOFIA "DE LUTA" DAS MULHERES

Profª. Msc. Katherine Lages (PPGCJ-UFPB)

O minicurso se propõe a relacionar as teorias feministas com as abordagens filosóficas, elencar conceitos produzido pelos feminismos que se conectem com algumas áreas da filosofia como a epistemologia, a filosofia da história, e a teoria política, enfatizando os conceitos de gênero, sexualidade e patriarcado, além das abordagens da epistemologia feminista.

08. A MÚSICA NA DITADURA MILITAR DE 1964 A 1985: A MEMÓRIA DA RESISTÊNCIA

Prof. Msc. João Paulo Meneses (PPGDH-UFPE)

O Brasil, entre os anos de 1964 a 1985, atravessou por um período ditatorial em que as violações de direitos humanos se tornaram políticas de controle ideológico-social. Nesse contexto, a música se mostrou uma forma de resistência, contrapondo-se às ideias e ações do Regime Militar. Analisar as letras de músicas que denunciam às violações aos valores democráticos e aos direitos humanos é o objetivo deste minicurso. Tomando como modelo as premissas da Análise de Discurso de linha francesa, nosso estudo estará centrado nas ideias de sujeito, ideologia e discurso. Portanto, este minicurso mobiliza diálogo entre os direitos humanos, a música e a memória.

09. A ARTE DA PALAVRA E EMPODERAMENTO FEMININO: A LITERATURA A SERVIÇO DOS DIREITOS HUMANOS DAS MULHERES.

Profª. Esp. Clécia Pereira (UFPE)

O referido minicurso se propõe a dialogar sobre questões de gênero e o reconhecimento de epistemologias femininas no campo literário, a compreender que esse se tornou um importante meio de emancipação de mulheres. O estudo proposto busca embasamento teórico no pensamento feminista pós-colonial, por acreditar que esse campo de estudo analisa com um olhar específico as proposições aqui discutidas.

10. O MOVIMENTO NEGRO E AS QUESTÕES ENTRE REDISTRIBUIÇÃO E DO RECONHECIMENTO NO DEBATE BRASILEIRO

Prof. Msc. Aristóteles Veloso (UNIFAVIP/PPGS-UFPE)

Este minicurso terá como objetivo refletir teoricamente sobre as lutas por reconhecimento e redistribuição dos movimentos sociais contemporâneos, especificamente do movimento negro. Nossa proposta é apresentar a importância de pensar a luta por reconhecimento no cenário contemporâneo como uma categoria central no debate político, demonstrar a importância da interação na produção do mundo social e na construção dos processos de identidade. Iremos apresentar o debate sobre as categorias de redistribuição e reconhecimento destacando que esse debate é fruto das mudanças sociais do século XX onde as políticas de reconhecimento de orientação cultural vão ganhar destaque no processo de promoção das lutas políticas contemporâneas em detrimento das políticas de redistribuição de orientação econômicas.  Desta maneira a nossa discussão perpassa as contribuições dos estudiosos/as brasileiros/as no debate sobre redistribuição e reconhecimento com o foco nas questões raciais. A partir de uma revisão de literatura sobre o tema iremos apresentar e problematizar as diversas reflexões em torno desta problemática brasileira que é as relações raciais.

11. RESSONÂNCIAS DAS LUTAS SOCIAIS NA MUSICALIDADE BRASILEIRA

Diretório Acadêmico de Psicologia Nena Marinho (UNIFAVIP)

Poetizar as dores e as angústias, assim como as conquistas e ambições, é uma característica humana há muito desenvolvida. Tal fato torna-se evidente quando vislumbramos as reverberações das lutas sociais, em músicas de diversas épocas. Nomes como Elis Regina, Belchior e Geraldo Vandré deixaram marcados na história brasileira letras que dizem de lutas sociais emergentes em sua época. Elza Soares, Caetano Veloso e Chico Buarque ecoam até hoje, em muitos momentos reeditados, gritos de resistência e militância fazendo de sua voz instrumento de luta e política. Nos tempos atuais, vemos emergir Linn da Quebrada, Larissa Luz, Criolo, dentre tantos e tantos artistas que não se calam perante as desigualdades e injustiças sociais. Este Minicurso tem como objetivo central a reflexão sobre as letras destas canções e suas aproximações com as bandeiras levantadas pelos movimentos sociais, pois é a partir deles e na tentativa de construção de uma sociedade mais equânime que surgem apelos que exigem: “NOS deixem cantar até o fim!”

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